Procuro a solidão
Como o ar procura o chão
Como a chuva só desmancha
Pensamento sem razão
Procuro esconderijo
Encontro um novo abrigo
Como a arte do seu jeito
E tudo faz sentido
Calma pra contar nos dedos
Beijo pra ficar aqui
Teto para desabar
Você para construir
Procuro a solidão
Como o ar procura o chão
Como a chuva só desmancha
Pensamento sem razão
Procuro esconderijo
Encontro um novo abrigo
Como a arte do seu jeito
E tudo faz sentido
Calma pra contar nos dedos
Beijo pra ficar aqui
Teto para desabar
Você para construir
Como o ar procura o chão
Como a chuva só desmancha
Pensamento sem razão
Procuro esconderijo
Encontro um novo abrigo
Como a arte do seu jeito
E tudo faz sentido
Calma pra contar nos dedos
Beijo pra ficar aqui
Teto para desabar
Você para construir
Bela mensagem, jovem! Que alegria encontrar um blog tão criterioso na escolha das mensagens, tão cuidadoso com a palavra! Este belo poema me fez recordar um que escrevi há um bom tempo, em estado de alma semelhante. Vou postá-lo abaixo:
ResponderExcluirMoksha
O amor nada cria e nem completa.
Onde tudo é amor, tudo nos falta
Ele torna a montanha inda mais alta
Torna a estrada mais triste e longa a meta
Quando tudo está pleno, eis que ele assalta
a velha paz, e deixa a alma inquieta
Todo arqueiro que ama erra a seta
Todo artista, ao amar, deixa a ribalta.
Neste mundo em que tudo é ida e excesso
O amor é falta, é dano, é retrocesso.
Negligência de si, conduta insana
Que desmancha, que rende, que desarma
Que abre a roda, que solta o nó do karma
E que o Cosmo aniquila no Nirvana
Thiago El-Chami